28.7.20

Caminho Sem Volta


Xtratego Ferment

 

Sou um estrategista nato. Jogo xadrez com a Vida a todo instante, o dia inteiro. Sempre vejo três ou quatro lances à frente. E não deixo as circunstâncias simplesmente acontecerem por si mesmas. Se de alguma forma me envolvem, ajo sobre elas de modo racional. Procuro fazer com que atendam meus propósitos.


Não nasci para ser um derrotado. O fracasso não me encanta. Acostumei-me a ser primeiro.

 

www.EdsonMarques.com



Como escritor, devo manter a liberdade de criação. E essa liberdade é sacratíssima, em todos os sentidos.

Que poeta eu seria se uma ideia qualquer me viesse à cabeça e ao coração e eu tivesse que escondê-la (ou sufocá-la) só porque ela poderia, talvez, ferir suscetibilidades de algumas pessoas? Que poeta eu seria se condicionasse minha inspiração aos preconceitos, crenças ou visões do mundo de OUTRAS pessoas? Já pensou se eu não pudesse defender o amor livre porque muita gente é contra? Se eu não pudesse falar do Buda porque o cristão não gosta? Se eu não pudesse amar Jesus porque os judeus o negam? Se eu não pudesse dançar com Zeus só porque ele é um Deus que nasceu antes de Jesus ou Maomé? Se eu não pudesse amar a rosa ou a margarida só porque o lírio as quer todas para si?

Seria muito difícil viver assim.


Pautar nossa vida exclusivamente pelas opiniões alheias deve ser um horror! Por isso, eu me exponho inteiro no balcão das alegrias. Eu abro as minhas entranhas sem medo de mostrar os meus avessos...


Escancaro meu coração porque creio na Vida!





Presente de Natal

O presente de Natal que eu quero te dar
não pode ser comprado:
Não tem nas lojas, nos mercados, nas feiras, nos balcões.
Não é feito de plástico, não é eletrônico,
nem precisa de manual.
O presente de Natal que eu quero te dar
já está dentro do teu próprio coração.

Basta que você agora o desperte para a vida:
É o amor pela liberdade absoluta.
É a admiração extrema pela Arte de Viver.
A defesa inabalável da ideia de justiça,
de verdade e de prazer.
A coragem de sonhar transformações.
A busca cotidiana por tudo que é sublime,
e o doce desejo de sugar o açúcar
de todas as coisas.
Feliz Natal !





Tem hora de parar — e tem hora de partir. Tem hora de permanecer quieto e calado num canto, e tem hora de cantar e de voar. E agora não é hora de dobrar as asas, nem de catar gravetos para fazer o ninho. Não é hora de buscar consolo, nem de caiar o túmulo. Portanto, não envenene com teu medo a minha dança. Seja só uma testemunha desta vertigem. Porque agora, agora é hora de voar. É hora de abrir-me a todas as possibilidades. E saltar num voo livre e sem destino para dentro de mim mesmo.




Só tem uma coisa pior do que morrer:
— É viver pouco.

Por isso não pretendo mais morrer na cama.

Quando chegar o meu dia (e eu saberei quando chegar o meu dia), vou contratar o filho de um marceneiro judeu para fazer minha cruz. Terá que ser de madeira nobre, e mandarei pintá-la de preto. O suporte dos meus pés será prateado, no meio do mastro. Quero lindos cravos de ouro, perfumados, e uma tarde calma no sermão das montanhas. Um crepúsculo cor de abóbora, certamente. Mas, antes de ser pregado, tomarei uma taça de vinho vermelho ao som de Vangelis. "Sauvage et beau". E chamarei meus últimos dez amores para que passem óleo de amêndoas no meu corpo entusiasmado. Quero brilhar nesse ato final. Terei colares de pedras preciosas no pescoço, e na cabeça, coruscando, uma escandalosa coroa de flores do campo.

Estarei nu — e excitado, naturalmente. Quero sentir meu sangue descendo pela palma das minhas mãos, gota por gota, vazando pelo buraco dos pregos. Vou encher de gargalhadas os ouvidos delicados que puderem me ouvir, vou gritar o teu nome de Deus em vão. E me lembrarei dos pecados todos que deixei de cometer por absoluta falta de tempo.

Quando enfim chegar minha hora, vou olhar para vocês, imaginar um aceno, fazer um poema, lamber os meus lábios, pedir mais um copo de vinho — e que o vinho seja esfregado em minha boca com esponja de algodão. Quero que minha mãe me olhe sorrindo e me abençoe aos pés da cruz, e que meus irmãos, e meus amigos, e meus amores — que todos eles dancem, e que todos eles gritem em coro:

Só o Prazer nos livra da loucura!


Será assim que vou deixá-los, meus amores.
(Será assim!)

— Um dia, talvez, quem sabe.
Daqui uns duzentos anos...




Nessa minha busca, nessa minha incansável e eterna busca de caminhos, eu acabo às vezes me afastando de alguns amores. E esse espaço, essa distância — esse vazio — é como uma navalha cortando a emoção... A emoção não deve ser cortada, eu sei. Mas, que se há de fazer? Eu quero apenas abraçar a metade do infinito.

Acontece que essa busca incansável de caminhos é uma das mais nobres e louváveis tentativas de aprimoramento pessoal. Significa refinar, cada vez mais, meu sentimento de amor-próprio. O contrário disso chama-se acomodação. Ou, até mesmo, desleixo. Talvez covardia...








Em Lucas 17:21 Jesus nos diz que o paraíso está dentro de nós. O céu não é um lugar nem uma situação geográfica: é um estado de espírito. E somente aqueles que têm bons propósitos e dominam seus estados de espírito é que podem ter o céu no seu próprio coração. Acredito. Portanto, a maior conquista a que um ser humano pode aspirar é o perfeito domínio dos seus estados de espírito. Todo o resto é secundário.





O mestre Antonio Abujamra interpreta aqui o texto que escrevi sobre meu bisavô.



SOU BISNETO DA REBELDIA


Meu bisavô, aos sessenta e dois anos de idade, na década de trinta do século passado, abandonou tudo e apareceu por aqui trazendo no colo uma adolescente chamada Vitalina Maria de Jesus. Um despropósito, disseram todos. Mas o verdadeiro rebelde não hesita entre viver e morrer. O velho Luiz Marques, atolado numa estabilidade massacrante, não havia desistido de procurar aquela coisa que atende pelo singelo nome de felicidade.

Gastou janeiro fazendo planos, um mês inteiro ouvindo vozes, que nem Moisés. E aquela menina passando ali, na frente dele, feito convite, descalça, vestidinho de chita, cabelos soltos, meio ressabiada... Os peitinhos despontando. Então o fazendeiro abandonou tudo: as propriedades e as impropriedades que a elas se ligam, a esposa controladora, os filhos perplexos, as fazendas, as noras, os netinhos, os novilhos e as velhas emoções.

Tudo por causa de Vitalina.

Por aquela menina delicada ele daria o mundo. Por ela, e pelo que então simbolizava aquele amor, ele abandonou mais de mil cabeças de gado e todas as certezas que lhe haviam dado como herança. Era um autêntico rebelde: acabou trocando o futuro garantido e certo, porém morno, por um presente delicioso e faiscante.

Jogou fora o velho baú de premissas usadas, quebrou as algemas — e caiu na Vida. Trocou um milhão de verdades antigas por uma pequena mochila de sonhos. Porque, você sabe, não dá para salvar a alma sem antes salvar o corpo. E o que mais excita o ser humano é a possibilidade aberta de uma nova vida. O respeitável senhor Luiz Marques tomou aquelas decisões que só os grandes homens conseguem tomar: montou o cavalo negro do risco absoluto e partiu! Pois ele também já sabia que o único crime que não tem perdão é desperdiçar a vida. Abandonou tudo para não ter que abandonar a própria existência naqueles caminhos já percorridos.

Não fosse por isso, eu não estaria aqui, agora, à beira do mar, tomando um belo copo de vinho branco e contando essas coisas todas pra você.

Sou portanto bisneto da rebeldia.

Sou bisneto da rebeldia, neto da emoção, filho da loucura, irmão do desejo, primo do prazer, amigo da liberdade, e amante de todos os meus amores.

E existo, por incrível que pareça. No céu da minha boca não há fogos de artifício. Só estrelas.






O texto acima abre meu livro Manual da Separação. Caso queira saber mais, click na imagem da capa:






Assim como talvez você, eu gosto muito de supor que tenho razão quando analiso as circunstâncias e emito opiniões a respeito delas, embora saiba que, de alguma forma, posso estar errado nas coisas que escrevo e nas idéias que defendo. Entretanto, considero bem melhor errar a favor da liberdade — do que contra ela.

Como toda pessoa com posições alegremente democráticas, eu, em princípio, e a depender de quem as emite, aceito tanto as críticas positivas quanto as negativas a respeito do que sou e do que faço. Todas elas são, por definição, simples manifestações de opinião — e todas, por isso mesmo, igualmente passíveis de serem falsas ou verdadeiras. Com base nessa premissa elementar eu concluo que seria irracional privilegiar umas em detrimento das outras.

(...)



Leia aqui o texto todo.






Parece que só existem dois tipos de amor: o primeiro — e o último. Eu tinha sete anos, e ela, nove. Eu tinha tesão pela vida, e ela — também. Quando essa primeira paixão da minha vida começou a incendiar-me o peito, tornei-me um ser divino sensual e amoroso full-time. Transformei meu coração num sol inesgotável, e pensei que todas as mulheres do mundo se chamariam Marina.


Mas depois eu vi que Marina era apenas a primeira.





Quando eu falo em Jesus estou me referindo a um Mestre. A um gênio. Um filósofo que soube compreender como ninguém a alma humana. Não é, provavelmente, o mesmo Jesus a que você se refere, e em quem você diz que crê de modo inquestionável. É outro. O meu Jesus é um sábio, o teu parece apenas um ser mitológico. Mas o bom de Jesus é isto: ele, no Sermão da Montanha, já previu que nós dois existiríamos. Um de nós Lhe dá as mãos em cumprimento respeitoso por suas ideias geniais, e o outro só Lhe pede salvação, e um potinho de miçangas. Mas o melhor de tudo nessa história é que, confiando em Jesus — cada um a seu modo — nós dois seremos salvos. Eu e você...






Quando se quer treinar um falcão, basta uma luva, um pedaço de carne e uma cordinha para amarrar o falcão. Depois de algum tempo voando assim, limitado, o coitadinho se acostuma e nunca vai além desse limite — mesmo que se lhe tire a corda dos pés. Assim é com a gente.. Nos amarraram desde pequeninos, e agora fica difícil voar mais longe do que o "tamanho da corda"... Nossos "pontos de vista" geralmente não são nossos. Foram inculcados em nós. Temos que ir além deles. Caso contrário, nunca iremos além do limite que as circunstâncias anteriores nos impuseram. Lembre-se do falcão, e procure voar para mais longe. Para lugares que fiquem além do comprimento da cordinha...





Eu optei por ser feliz aos doze anos de idade. Já lia muito, inclusive Neruda e Karl Marx, mas não foram (só) o marxismo e a poesia que iluminaram meus caminhos. Eu olhei para os lados, e vi a vida sem graça que as pessoas do meu meio viviam. Aquilo me chocava. Eram pessoas infelizes, que só reproduziam relações antigas, e só seguiam as regras. Acomodadas e passionais. Então, analisei as circunstâncias, vislumbrei um futuro — e tomei a decisão. Conscientemente. Elaborei um Plano de Salvação. E o segui à risca. Com muita disciplina e ternura, com muito amor e alegria, com muita leitura, estudos profundos, com incansável determinação.

Deu certo.





Um diamante bruto não tem a mesma beleza de um diamante polido. Com tuas emoções acontece certamente a mesma coisa. Elas são como pedras preciosas. Você pode mostrá-las ainda brutas, feias e apressadas — ou pode refiná-las antes.

Você decide.


A propósito, veja o jogo que estou criando: 





Mas hoje eu estou pensando no 
.







O amor é simples. Mas também complexo...


Se meu amor por Marina (aos sete anos) fosse eterno, eu estaria com ela ainda hoje — e não teria estado com Sandra aos doze e nem teria conhecido Suzana, que é uma deusa inesquecível. Se eu tivesse ficado com Suzana para sempre, não teria conhecido Patrícia, nem Vera, nem Alessandra, nem Janaína, nem Carol, nem Beatriz, nem outras mil. Se eu tivesse sido exclusivo de Vera ou Janaína, não teria me apaixonado por Joyce Ann — que ainda é a musa número um. Mas se eu ficasse apenas com Joyce, não teria conhecido a morena maravilhosa de ontem à noite. 

E assim por diante... 

O que me encanta é a liberdade absoluta, incondicional. Aliás, pensando bem, se o amor de Marina por mim também tivesse sido eterno, ela não teria conhecido nenhum dos seus outros amores. Assim deve ter acontecido com todas que eu amei e que me amaram — e que depois tomaram novos rumos. Se eu esperasse (ou, o que é pior, se eu tivesse exigido) que cada uma delas ficasse só comigo, nem consigo imaginar como as coisas estariam hoje. Minha vida certamente seria um pandemônio. Ou eu já estaria meio morto e soterrado por uma avalanche de complicações que isso envolve. Filhos, inclusive.

A ideia de exclusividade amorosa e sexual, se não for espontânea, não me agrada nem um pouco. O amor tem que ser livre — em todos os sentidos — e de todas as formas.




Eu tomando vinho com minha Mãe.
Ao fundo o piso do restaurante que eu, aos quinze anos, ajudei a construir.





O autor não escreve seus livros para que você concorde ou não com ele. O escritor escreve para que você possa ver, de algum modo, como ele vê o mundo.


O bom escritor não deve pretender — nem pode — ser um condutor de almas desgarradas ao suposto paraíso da razão. O máximo que ele pode, talvez, é mostrar o caminho que nos leva ao paraíso da estética e da liberdade.

Mas só mostra o caminho: não conduz, jamais.

Aliás, pensando bem, o escritor nem mesmo mostra:   ele apenas diz que tal Caminho existe. Cabe a você descobri-lo — e percorrê-lo — ou não.  Se tiver vontade corajosa — ou não.






Click acima para acessar o site.






Jack Kerouac
Este é um romance sobre a liberdade.








Tem dias que eu tento conter este divino coração que salta profundo de mim, e que me beija dançando de dentro pra fora. Amantíssimo, poético, livre — e meu: eis o meu coração, meu amor: escancarado em teus braços... Porque em mim agora não existem outras estações. A primavera toda cresce dentro do meu peito, e as flores já não murcham mais. Sou um trem desgovernado em direção ao interior. Zen, vazio de tudo mas cheio de graça, com seu louco motivo e doce razão. E o apito sinuoso que se ouve daqui, respeitoso, se curva.


Também não quero que me considerem muito original: eu apenas repito o que me dizem os pássaros no quintal da minha Mãe. Transformo em português, literalmente, os cantos que eles cantam para mim. E repito-os para que vocês possam ouvi-los de verdade em nossa língua. Às vezes, quando chove chuva e o canto deles vem molhado, limpo um pouco o seu trinado, acrescento algumas notas, pinto-as de vermelho, reescrevo a melodia. E transformo o bem-te-vi em bem-te-vejo. O beija-flor em minha estrela. O pardal em perdão, o tiziu em tesão. E abro todas as gaiolas.








Só o que está morto não muda.


Caminho Sem Volta
Um novo livro de Edson Marques


Dê um click na imagem para ver o site.




Não há posse no território que habito a partir do meu corpo, não há busca nem comércio em minha alma zen. Nada tenho que possa perder e nem há coisa alguma que eu queira ganhar.

Hoje, nada me interessa além do que me toca o coração ensolarado, e nada mais divino do que essa inocência pura que trago no peito, humana e gloriosa. Produto do meu próprio trigo, gume da minha própria faca — sou apenas o verso da poesia que me encanta. 

Sou meu movimento, meu voo, meu Deus. Minha pátria, meu partido, meu clã. E vivo a delícia dessa incerteza dançante que se faz presente, aqui e agora. 







Estou refinando a empresa


As pesquisas e Consultoria de Marketing ficarão a cargo de

EMc3 


Os aplicativos de controle estão sendo desenvolvidos por 



A tecnologia futura será da



As vendas ficarão sob responsabilidade de



E a estratégia de crescimento é da



E o suporte financeiro será da

InvestFundo



Publicação: 
Única Editora do Brasil

Lançamento 001: 
São Paulo.
Fevereiro de 2024.


Lançamento 002:
Rio de Janeiro
Julho de 2024.



Se você não gosta de Poesia,
aqui não é o teu lugar.



Veja o comercial da Fiat,
feito com meu poema Mude.



40 Coisas pra você fazer em 2023.
Click no link acima para ler o texto.








Não há nada além do pico. Nas relações de amor, depois que se atinge o pico só se pode cair. Portanto, uma boa solução para os casais amantes pode ser jamais atingir o pico, para evitar o conseqüente risco da queda. Ou, atingido o pico, optar por descer a ribanceira, com todo o cuidado — ou saltar profundo para os braços de um outro novo grande amor.


Mas a maioria morre sem sequer conhecer o pico, e tem gente que chama de pico o que não passa do sopé de uma colinazinha ali na esquina...



O que proponho com minha concepção de amor pode parecer um absurdo, mas é assim que penso, realmente. A lembrança de um grande Amor é infinitamente melhor que o risco de vê-lo morto em meio ao tédio. Portanto, separem-se no pico.



Essa questão do Pico do Amor, e da melhor forma de deixá-lo ou não, é bastante complexa. Mas acho que a melhor solução é aquela dos alpinistas: Chegando lá no alto, no pico do K2, fincam uma bandeirinha, curtem seus momentos de glória, entram em transe... e descem para uma nova aventura, uma nova conquista. Depois, vão ao Everest, etc. Pode até ser que um dia voltem ao K2, quem sabe.


Mas, se ficarem lá para o resto da Vida, perde a graça...
Perde completamente a graça!
Eu acho.


Mas cada um é cada outro...





Ontem eu fiz uma obra de arte gastronômica.


Talharim Bonalle ao molho branco, com pimentão verde, calda de gengibre doce e uma generosa porção de canela em pó e azeite de oliva, além de parmesão ralado e flores de salsinha.

Origem da palavra. Ela vem do latim tardio "taliare", que significa cortar.

Padrão de larguras da massa.

Talharim       - 0,3 cm
Fettuccine    - 0,5 cm
Tagliatelle    - 0,75 cm 
Pappardelle  - 1,3 cm



 Pratos inspirados em Nossa Senhora de Iracy, minha Mãe.






Aguardem o lançamento dos meus livros:


Para Ler na Viagem

e

Meu Pai Me Ensinou

Click nos links acima para ver detalhes.

Lançamento previsto para maio de 2024.




Este meu livro é uma cartilha, que ajuda o leitor a ter sucesso. Não sucesso em arranjar um emprego, mas em perder o emprego...


Sucesso relativo, portanto.


Porque eu o ajudo a libertar-se ainda mais. Faço com que ame a liberdade acima de todas as coisas. Se for corajoso, salta comigo — e dançamos juntos no espaço infinito que criamos ao saltar. Mas, se não for tão corajoso assim, se já estiver abraçado ao poste horroroso das crenças insensatas, pelo menos fica sabendo que na hora certa não se salta: tem que ser na hora incerta. E não importa a idade que ele tenha: acaba sabendo quanto tempo de vida já perdeu — mas que ainda pode saltar antes que morra.


O exemplo é meu bisavô, que só saltou aos 62 anos de idade. Que foi quando se apaixonou por Vitalina e largou tudo por causa de um grande amor. Mas se o leitor é do tipo que não salta de jeito nenhum, que prefere até morrer antes mesmo de viver, tudo bem: eu dou-lhe uma dose mortal de compreensão.


Como se vê, meu livro é uma cartilha...






Esta bonequinha de cetim 
inspirou a criação da 
GLSK


EuAmoMercedes.com

Acesse o site:



Minha ideia 1042

GLSK MERCEDES
Consultoria AutomotivaCional


Um projeto sobre a criatividade de
www.EdsonMarques.com




XtrategoFerment


A ousadia m
ove o mundo.



Poema Mude com interpretação de Antonio Abujamra.
.


A propósito: eu prefiro, primeiro, viver as aventuras, para só depois escrever sobre elas. Acho que assim fica mais fácil — e muito mais gostoso — do que apenas inventá-las para fazer ficção. A vida de um escritor original tem que ser baseada em fatos reais. É também por isso que estou aqui, hoje, nesta madrugada cor de anil, impressionante, escandalosa, dançando feito louco no enluarado coração da zona azul do meu Amor.




Para continuar lendo mais alguns ensaios poéticos sobre amor e liberdade, click AQUI.